Erosão por gravidade
Erosão por gravidade: Deslize numa montanha, a água
debilitou o solo.
Consiste no movimento
de rochas e sedimentos montanha abaixo principalmente devido à força da
gravidade.
Erosão pluvial
A erosão pluvial é um dos principais fatores que contribui para a diminuição da produtividade e sustentabilidade dos solos agrícolas, podendo acarretar sua degradação.
Quando a água corre uniformemente pela superfície como um todo, transportando as partículas sem formar canais definidos. Apesar de ser uma forma mais amena de erosão, é responsável por grandes prejuízos na atividade agrícola e por transportar grande quantidade de sedimentos que vão assorear os rios.
Erosão em sulcos de escorrência: quando a água se concentra em determinados sulcos do terreno, atinge grande volume de fluxo e pode transportar maior quantidade de partículas formando ravinas na superfície. Estas ravinas podem rapidamente atingir a alguns metros de profundidade.
Erosão eólica
A erosão eólica é aquela causada pela ação do vento. Nesse tipo de processo, acontece a retirada ou o acúmulo superficial de fragmentos do solo, ação que determina o relevo de algumas regiões.
Quando o vento causa o acúmulo de sedimentos, temos a formação de desertos, restingas e recifes.
É importante lembrar que, nesses casos, a diminuição da velocidade do vento é frequente, principalmente nas regiões de dunas. O processo também pode levar à erosão, responsável por esculpir rochas típicas de regiões de desertos.
Nessas áreas também existem zonas rebaixadas e a formação de lagos rasos, que podem ficar secos por longos períodos. Os ventos fortes também removem o solo superficial, formando buracos.
Na situação de erosão eólica o solo sofre um grande desgaste e fica pobre em nutrientes. Existem dois tipos principais de erosão pelo vento:
1 – A primeira se chama deflação, que acontece quando partículas soltas na superfície do solo são varridas, arrastadas ou levantadas no ar. Nesse tipo, o solo fica seco. A deflação é um processo seletivo de vento.
2 – O segundo tipo é chamado de abrasão ou corrosão, que acontece quando o vento sopra areia e poeira sobre as rochas e o solo.
Erosão marinha
Trata-se do desgaste do solo através das
ações do mar. Ela também desgasta as pedras e pode transportá-las para outros
locais. Outros tipos de erosão são mais suaves ou ocorrem com menor frequência,
como a feita pela água da chuva, pelo vento ou pelo gelo, sendo essas as
causadas pela natureza. Existem também aquelas que acontecem por interferência
da ação do homem, como as enchentes e o desgaste do solo por conta do descarte
incorreto de lixo e outros materiais na natureza.
Resulta em um longo processo de atrito da
água do mar com as rochas que transformam os relevos em planícies. Essas rochas
acabam se desgastando em grãos que são levados pelas ondas. Esse tipo de erosão
é consequência da ação dos ventos, responsáveis pelo surgimento das ondas,
correntes e marés.
No primeiro momento, a ação erosiva do
mar forma grandes paredões íngremes, chamados de falésias. Após isso, ocorre o
recuo da praia, onde o sedimento removido pelas ondas é transportado
lateralmente pelas correntes de deriva litoral. A água desgasta o solo
quimicamente, resultando em reações que causam alterações nas formações
rochosas. Já na parte mecânica, a força da água é capaz de quebrar, lascar e
transportar esses pedaços do solo para outros lugares e também de volta para o
solo.
Erosão química
Envolve todos os processos químicos que ocorrem nas rochas. Há intervenção de fatores como calor, frio, água, compostos biológicos e reações químicas da água nas rochas. Este tipo de erosão depende do clima, em climas polares e secos, as rochas se destroem pela troca de temperatura.
Em climas tropicais quentes e temperados, a umidade, a água e os dejetos orgânicos reagem com as rochas e as destroem.
Erosão Glacial
Erosão glacial é a erosão causada
pelo gelo.
Ela ocorre quando, em épocas de temperatura muito fria, a água que
no verão penetrou entre as rochas se
congela, quebrando-as, devido ao volume. Também vem ocorre quando os blocos de gelo que,
desprendidos das geleiras,
deslizam pelas encostas atritando-se contra
elas e desgastando-as. Como não existem geleiras no Brasil não acontece a
Erosão Glacial.
Erosão fluvial
A erosão
fluvial é causada pelas águas dos rios que provoca desgaste nas encostas dos
rios e removem porções do solo das margens dos rios, provocando desmoronamento
de barrancos. Por isso os rios podem mudar de forma.
Podemos dividir o percurso de um rio da nascente até a foz em três secções que
podem ser comparadas com as três fases da vida humana:
- o curso superior, ou alto curso, equipara-se à juventude
- o curso médio equivale à maturidade;
- o curso inferior, à velhice.
o curso superior do rio é sua parte mais inclinada,
onde o poder erosivo e de transporte de materiais é muito intenso. A força das
águas escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito
resistentes, o rio circula por elas, formando quedas de água, gargantas ou desfiladeiros.
No curso médio do rio, a inclinação diminui e as
águas perdem força e a sua capacidade de transporte diminui e começa a
depositar os materiais mais pesados que já não consegue transportar. Os vales tem a forma de V
aberto. Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande
quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies
sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros.
O curso inferior do rio corresponde às zonas mais próximas de sua foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos depositados. A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.
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